segunda-feira, 25 de março de 2013

Olha o jeitinho dela

Mulher, algo bem misterioso.
No domingo ela sai na rua de "shortinho", pé no chão e sua blusinha favorita.
Na segunda, com sua calça jeans (viajante), seu moletom, e seu tênis branco, aquele All Star.
Terça usa o uniforme social, com seu sapato combinando, não vê a hora de tirar tudo isso.
Quarta com sua blusinha branca.
Quinta com seu sapato 37.
Sexta vou a caça, mas não procuro nada, apenas a minha liberdade.
Qual será essa liberdade ?
De ir e vir com suas combinações de vestimenta ?
Do sapato preferido ? De um número maior, quem sabe 38 ?
Do sábado infinito que chega às 0:00 horas da sexta ?
Essa liberdade tem um preço ?
Bom, custa uma balada em SP,
Parada na Rua Augusta, S/N,
Desfilando com aquela Calça que detalha bem suas curvas,
Aquela Blusinha que esconde o que todos querem ver,
No seu Salto Rosa, que mostra o quanto mulher você é.
Olhos castanho escuro, grandes, volumosos,
Cílios enormes, agora com contorno do rímel,
Nós lábios um batom, que quando sorri,
Põe aos seus pés até o menos homem da terra.
Blush para avivar as bochechas,
Sombra, no contorno dos olhos enormes.
Se for uma jogatina, estou ao seus pés, esperando seus comandos.
Isso é ser fêmea, semear o desejo, implantar o tesão.
Desejo a sua liberdade ?
Ora, como desejo.
Desejo me prender ?
Jamais.

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